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ÁGUIA POETA

A ÁGUIA É LIVRE E LIVRE VOA NO CÉU DA CATEDRAL

ÁGUIA POETA

A ÁGUIA É LIVRE E LIVRE VOA NO CÉU DA CATEDRAL

11 - VERMELHAS NUVENS

11.01.21, aguiapoeta

 

 

11- VERMELHAS NUVENS
 
Nas tardes e noites 
Que Deus nos concede
Mesmo que chova
Vai-se ao Estádio por amor
 
A cristalina água incolor
Caindo do esplendoroso céu
À vitoriosa Águia não molha
E a nós docemente salpica
Como a chuva faz à bela flor
 
À chuva gritamos
P’lo enorme Benfica
De vermelha afeição
E por cada jogada
Que dança sem dó
Numa tonta finta
Corre depressa a bandeira
Direita ao coração
Em Pincelada de gotas
Dum génio que a pinta
 
E eu, e tu...
P’lo nosso glorioso
Choramos de sorrisos gulosos
E com ele vamos ao fim do mundo
Levando pelos ombros
A bandeira vermelha glorificada       
Que é a casa de todas as memórias
E o manto sagrado que aquece a ave
Do virtuoso BENFICA
Que tanto, e tanto amamos
 
E ao final da tarde
Quando a noite se chega
Pára a respiração
De tanto clamor
Por aquela tarde ou noite
bem soberba
Gozamos a bela jogada
Dum nosso jogador
Que à chuva escreveu
Outra nova vitória
Que a alma aconchega
P'ra eterna glória
 
E a Águia ao vento
Brilha em seu ondular
 
Na brisa mais festiva
Repleta de esplendor
Com a pureza da vermelha cor
 
Que é uma oferta de louco prazer
Como o que se sente num peito
Quente da doce mulher
Onde na meloso respiração
Se murmura ais
Num  fascinante entontecer
Como Deus quer
 
E o adepto encharcado
Em gotinhas de chuva
Vai olhando pró ar
Rendido de emoção
P’la Águia que vai pousar
Nas vermelhas nuvens
De seu coração
 
11 - de: Fernando Ramos

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